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21/06/2012

Lista 01


5 Coisas pra se Fazer ao Invés de Rico

Todo mundo sabe que dinheiro é importante.  Cada vez mais. E que todo mundo quer ser rico. Cada vez mais. Só que se você nasceu pobre, ser rico é complicado. Você pode ter a sorte de ganhar na loteria. Mas se fosse pra você ter sorte na vida, você já teria nascido rico e ponto. Então, só restam duas coisas a fazer: trabalhar e estudar em TODO o seu tempo livre. Saiu do trabalho, pegou o busão? Comece a estudar. Está de férias? Arrume um trabalho temporário. Acabou de tomar banho? Comece a ler um novo livro.

Tem que ser assim, quanto mais você estudar e trabalhar, mais rápido o dinheiro chega. Porém, como eu não tenho pressa, dou 5 dicas do que você pode fazer no seu tempo livre ao invés de tentar ficar rico. Porque ficar o dia todo no Facebook é para os fracos!


1-      Junto com seus amigos, tentem fazer todas as letras do alfabeto com o corpo.  Você irá respeitar mais as cheerleaders.
2-      Aproveite que as séries americanas estão de férias e comece a ver uma nova. De preferência aquelas que já tenham umas 4 temporadas. Aí quando chegar setembro e todas voltarem a passar, você não terá apenas 5 séries para acompanhar, mas sim 6!
3-      Fique na frente do espelho fazendo penteados bizarros, ou maquiagens bizarras, ou barbas e bigodes bizarros. Só não vale tirar foto se não quer que todos vejam,  né, Carolina Dieckman?
4-      Utilize seu tempo para decorar a ordem de todas as estações de metrô de SP. Assim, um dia, no meio de uma conversa, você pode impressionar seus amigos: “Depois da Vila Matilde é a Guilhermina-Esperança. Claro que indo pra Corinthians-Itaquera!”. Acredite, as mina pira!
5-      Aceite todas as ofertas para fazer um cartão de crédito. Cada vez que um novo chegar, você usa por um mês e depois tenta cancelar o cartão. Vale ressaltar que essa dica é para os que já estão no nível avançado!

11/06/2012

05/06/2012

Mau Humor Por Favor 02


Hunf...

Compartilhar é Preciso?

A Google lançou um vídeo com uns óculos “do futuro”. O cidadão coloca os óculos e fica conectado com tudo no mundo, mundo real e virtual, enquanto anda na rua e sai compartilhando tudo: onde chega, onde vai e, LITERALMENTE, o que está vendo.
Qual o grande problema? A Google finge que o compartilhamento é legal, e você acredita nisso e o faz, cegamente!
Na propaganda, o cidadão sai de casa, vai a uma LIVRARIA (!!!), a uma loja de instrumentos musicais e compra um instrumento, marca um jantarzinho básico com um conhecido e compartilha, por último, um lindo pôr-do-sol, enquanto toca o instrumento recém comprado, de maneira poética e livre.
Pô, legal! LINDO!
Mas será essa a nossa realidade? Quando você abre o Facebook, o que se vê são milhões de mensagens de auto-ajuda fail, fotos mal tiradas, imagens de humor duvidoso, jantares no Habib’s e, por que não?, vídeos de alguém espremendo uma espinha, ou de um cachorro parindo.
De verdade, a maioria das pessoas não sabe tocar nenhum instrumento, nunca pisou em uma livraria e não teria a menor noção estética de compor uma música enquanto percebe a beleza do pôr-do-sol.
Aliás, descobri recentemente que muitos nem sabem o que é estética!!
Achei engraçado quando vi, outro dia, que o Zuckerberg disse que os brasileiros estragaram o Facebook.  Será que não foi ele que estragou os brasileiros com seu “compartilhar”? Os humanos continuam iguais, seguindo uma evolução ou retrocedendo de maneira lenta e contínua.  Sua melhora ou piora depende do que o meio os oferece. E você, caro Mark, escolheu oferecer isso. Arque com as consequências!

Mau Humor Por Favor 01


Hunf...

Da Necessidade de Falar Quando Não é Chamado

Quantas vezes você falou hoje? E menina quantas vezes o que você falou hoje era REALMENTE necessário?
Quantas dessas vezes você usou para responder algo que te foi perguntado? Ou para perguntar algo que você REALMENTE precisava saber? Ou para expor algum desconforto que realmente dependia da exposição para ser resolvido? (Explico esse último: se alguém está pisando no seu pé, você fala “ô, imbecil, meu pé!”. Agora, se você está com dor de cabeça, não adiantará de nada falar “ai, minha cabeça!”. Você pode perguntar se alguém tem um remédio para dor de cabeça, ou seja, sua fala terá uma real função, e não será apenas uma exposição que não irá interferir em sua vida ou na dos outros).
Enfim, em prol de um mundo mais silencioso e onde o falar seja mais objetivo, vamos refletir mais sobre isso.
Seria o fim das conversas furadas. O fim da chamada conversa de bebedouro, dos “bons dias” sem o real desejo de que isso se torne realidade, do “tudo bem?” que não se importa pela resposta, dos comentários inúteis sobre a sua vida, a sua noite, suas dores, seus problemas, das piadinhas que não têm graça, mas que todos riem para que não haja constrangimento...enfim, será o início de uma nova era em que as vozes serão poupadas, o silêncio reinará nas salas de aula, teatros, cinemas e salas de música do país e, finalmente, a falsidade começará a desaparecer, afinal não iremos mais rir da piada infame que não será pronunciada, não iremos mais ter obrigação de continuar a conversa besta que não será iniciada!
Inclusive, creio que essa seja também uma medida antitabagista. Se as rodas dos fumantes não fossem regadas a conversas inúteis, duraria menos tempo, e o que, no embalo, torna-se 2, 3 cigarros, pode se limitar a um só.
A quantidade de gente bêbada também diminuiria, virando realmente uma exclusividade de deprimidos, tristes e corneados. Afinal, que cerveja resiste a uma mesa muda?
Pensem nos benefícios de um mundo sem “vai, Corinthians”, ou “Toca Raul”, ou mugidos ao fim do dia na estação da Sé.
Por isso, em prol de um mundo melhor, pense 5 vezes antes de abrir a boca, e aproveite o silêncio!

02/04/2012

Comédia Sonora - Situações de Casa 04

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No Banheiro


Comédia Sonora - Situações de Casa 03

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Na Cozinha


Comédia Sonora - Situações de Casa 02

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Na Porta de Casa


Comédia Sonora - Situações de Casa 01

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No Interfone


Na Sala de Espera 01


Na Sala de Espera - Parte 01

Recepcionista: Boa tarde! Peço a todos que se sentem e esperem,
pois logo mais o Doutor atenderá a todos.
Deixem suas carteirinhas do convênio em mãos,
a fim de facilitar e agilizar meu serviço.
Todos serão atendidos de acordo com o horário marcado,
e não por ordem de chegada.
Por favor, não insistam, pois eu não poderei fazer nada!
Aguardem que eu chamarei o nome de cada um,
E só então vocês devem se levantar e vir até minha mesa.
Não levantem antes e não se atrevam a perguntar:
“Falta muito ainda?”, pois talvez eu os faça esperar
Mais que o necessário!
Na mesa de canto temos café,
Mas não lembro ao certo quando ele foi feito.
Pedirei a moça da copa que dê uma esquentadinha.
A água acabou, mas caso alguém sinta sede,
Existem diversos bares em nossa rua.
Deixarei a porta aberta, pois irei arrumar as coisas do doutor.
Caso alguém toque a campanhia,
Façam um favor, gritem “está aberta!”.
E se o cidadão não entrar, que espere lá fora.
Campanhia toca.Recepcionista espera alguém gritar que a porta está aberta, mas nada acontece.
Recepcionista: Obrigada por nada!
Bela ajuda que vocês me deram!
Vocês se fazem de surdo?
Ou é falta de interesse em ajudar o próximo?
Pois saibam que se todos colaborarem,
sairemos daqui o mais rápido possível.
Atendendo o interfone
Pois não? Qual seu nome? Qual horário?
Qual o convênio? Qual seu problema?
Não entendi, pode dizer mais alto?
Não precisa berrar!
A porta está aberta. Caso sua doença não tenha atingido sua mão,
E o senhor esteja perto de perdê-la,
Por favor use-a para abrir a porta,
Ao invés de usar seu dedo para apertar o botão do interfone,
E atrapalhar meu serviço.
Paciente entra.
Paciente: Já estava quase desistindo,
Pois tantas vezes toquei a campanhia
E ninguém me atendeu,
Que cheguei a pensar que eu havia errado o dia da consulta.
Tamanho desespero me alcançou,
Que tremia da cabeça aos pés,
não conseguia afastar meu dedo da campanhia,
e não conseguia pensar em outra coisa:
Que não fosse: “Meu Deus, se não descubro
Hoje qual o problema que me aflige,
Sabe-se lá quantas horas ainda terei de vida!”.
Secretária: Pois pode cessar a sua histeria
Que o senhor será atendido ainda hoje.
Paciente: em caráter de urgência?
Secretária: em caráter de hora marcada.
Paciente: Mas falta muito ainda?
Pois meu caso é de vida ou morte.
Secretária: Pois será apenas de morte
Caso se atreva a perguntar mais alguma coisa.
Sente-se e fique quieto, com seus documentos em mãos,
E aguarde sua vez.
Paciente: Por favor, não faça isso!
Já esperei mais de um mês
Até que chegasse esse sagrado dia.
Olhei na internet e pesquisei meus sintomas,
E lá estava escrito que se eu não cuidar disso logo,
Posso sair desse consultório e
Passar direto numa funerária.
Secretária: Vejo que seu caso deve ser realmente sério,
Já que o senhor olhou na internet,
Esse meio tão confiável de informações,
E lá seu destino já foi traçado.
Só não entendo porque o senhor não aproveitou
E já olhou o endereço da funerária,
E dirigiu-se direto para lá,
Poupando a mim de ouvir sua ladainha,
E ao doutor de medicar um defunto.
Pois eu já começo a te ajudar agora
Nesse árduo trabalho que é passar dessa
Para uma melhor.
Tenho aqui papel e caneta,
E o senhor tem bastante tempo de espera.
Apresse-se enquanto estás vivo,
E redijas seu testamento!
Secretária sai. Campainha toca. Algumas vezes.
Paciente: Pois cadê a recepcionista desse lugar?
Confundi-me ao pensar que sua função era recepcionar as pessoas?
Pois então, devemos nós, abalados por nossos problemas,
Além de esperar nesses assentos desconfortáveis,
Ainda atender a porta?
Se a ninguém incomoda esse barulho,
A mim está a matar.
Entre logo, seja quem for, a porta está aberta.
Entra mulher do paciente.
Mulher: Não sei o que terei feito eu,
Mulher fiel e devota, que vou na missa ao domingo,
Tomo passe de terça e faço yoga de quinta,
Pra ter de enfrentar, a essa altura do dia,
Nessa movimentada avenida,
Tamanha desgraça! Será que poderás me ajudar?
Paciente: Pois digas logo, mulher!
O que aconteceu? Estás bem?
Foi ferida? São as crianças? Bateu o carro?
Mulher: Pois lhe digo que desgraça maior
não poderia ter caído sobre minha cabeça.
Deixei-te aqui na porta, na esperança de arrumar uma vaga,
Mesmo estando na avenida mais movimentada da cidade.
Pensei ter visto de longe uma vaga,
Mas era guia rebaixada.
Dei uma volta completa no quarteirão,
E a única coisa diferente, é que o trânsito tinha piorado.
Dei a segunda volta, e só piorou.
Após a terceira volta, não consegui mais.
Tive que ceder.
No primeiro estacionamento que achei,
Entrei e deixei o carro.
Perdoe-me por tal ação, mas era minha única opção.
A hora custa 15 reais!
Paciente: Não seja tão dramática. Isso é fácil de se resolver.
Isso é apenas uma consulta,
Não pode demorar mais de meia hora.
Pagaremos 7,50 e logo iremos embora.
Mulher: Se todos esses estão aqui antes,
Não sairemos daqui antes da meia-noite!
Escuta-me, o estacionamento não sairá
Por menos de 30 reais!
Paciente: É por hora marcada,
Não por ordem de chegada.
Mulher: Assim espero, querido esposo.
Principalmente porque consultórios me dão calafrio.
Que horas era sua consulta?
Paciente: Quatro e Meia.
Mulher: Faltam ainda 20 minutos.
Por que tanta antecedência,
se você não será atendido antes da hora?
Paciente: Por que se chego atrasado,
Posso perder meu horário.
Mulher: Isso é mentira.
O que acontece é que mandam outro em seu lugar.
Quando você chega, dão-lhe o horário do outro,
Que já foi atendido na sua vez.
Será que todos esses estão na sua frente?
Paciente: Não poderiam estar depois de mim?
Mulher: Não sei porque alguém,
Com consulta às quatro e 50,
Chegaria com 40 minutos de antecedência,
Sabendo que ficaria 40 minutos a aguardar a sua vez.
Qualquer pessoa em sã consciência,
Usaria esses 40 minutos para algo que fosse mudar sua vida.
Fazer comprar, fazer a unha, encontrar uma vaga,
Ou fazer uma cirurgia simples, com anestesia local.
Preferia fazer qualquer um desses, no momento,
Do que ficar perdendo meu tempo nesse lugar!
Paciente: O que importa é que eu vou ser atendido,
E logo terá fim minha lamúria!
Mulher: Pelo preço do estacionamento,
É bom que sua doença seja rara para justificar.
Pois perante a desgraça, não damos tanto valor ao dinheiro.
Mas se a desgraça é pouco, ou inexiste,
Voltamos para nossa vida medíocre,
E o dinheiro volta ao seu posto de prioridade
Entre os mortais.
Por isso, já sabes, se o que tiveres for uma bobagem,
É você quem paga o estacionamento!
Paciente: Chega desse assunto, mulher!
Não vês que tuas reclamações
Me preocupam ainda mais?
Resmungando desse jeito
Irá agravar ainda mais a sua desgraça,
Que tão perto está de ti, mas você não pode ver.
Mulher: Fale logo, homem:
Que mal irá me afligir?
Paciente: pesquisei hoje na internet,
E não me resta dúvida:
O que tenho é mortal.
Mulher: Tens certeza?
Paciente: Absoluta!
Mulher: E como chama?
Paciente: Tudo depende do que o médico disser.
Entre câncer e doença muito rara,
Qualquer uma irá me matar.
Mulher: Oh, meu Deus, que desgraçada serei!
Paciente: Esperas! Esse não é o mal
Que aguarda a hora certa para alcançar-te.
Mulher: Dizem que Deus dá o frio
Conforme o cobertor.
Pois já sinto meus pés congelando ao relento
E dizes tu que ainda não acabaste?
Paciente: Como homem novo e saudável,
Com muito amor a vida.
Sempre achei que viveria durante longos anos,
Para ver nossos filhos crescidos, formados,
E poder passear a vontade com meus netos,
Quando a liberdade viesse através da aposentadoria.
Porém, nem sempre os céus escrevem nosso
Destino da maneira como gostaríamos...
Mulher: Pois fale logo,
Que se continuares a enrolar desse jeito,
Morro antes de ti!
Paciente: Pois bem, serei direto
E espero que tenhas força para suportar:
Eu não fiz um seguro de vida,
Pois achei que minha vida seria longa
E só daqui a 10 anos teria que pensar
Em guardar algo pra ti e pras crianças.
Dessa forma, se morro amanhã,
Como aparentemente os céus o querem,
Ficarás sozinha, mãe de duas crianças,
Com um apartamento para pagar,
Com 5 prestações do carro,
O custo do meu velório...
Mulher: E ainda o custo do estacionamento!
Eu, que mulher desgraçada, com filhos,
Infeliz, num emprego chato,
Com estrias e celulite,
E ainda esmagada por essa desgraça,
Não terei dinheiro nem pra me sustentar,
Nem para arrumar meus cabelos,
Meu peso e minhas roupas,
Pra tentar arrumar um outro esposo rico.
Paciente: Tenha calma, querida esposa!
Acalme-se, pois logo o Sr. Doutor irá me examinar,
E terá fim nossa angústia.
Com sorte, talvez me sobre uns seis meses de vida,
E aí pelo menos o carro poderei terminar de pagar.
Mulher: Então vou ao banheiro, pois com essa calça,
De quando eu pesava 3 quilos a menos,
Não consigo agüentar por muito tempo.
Guarde meu lugar para que ninguém sente ao seu lado
E puxe uma conversa deveras desagradável.
Ou falará sobre a doença de alguém, ou- Oh!-
Seria muito pior: começará a falar sobre o próprio problema.
E aí só Deus sabe o quão pode querer descrevê-la!
Paciente: Vá logo, então.
E não demores a voltar.
Não tenho nenhuma bolsa aqui comigo,
Então sentarei dessa forma, com as pernas bem abertas,
Ocupando dois lugares.
Farei cara de poucos amigos e, se alguém insistir,
E se dirigir a essa direção,
Começarei a gemer e a tossir.
Se isso ainda não bastar,
Sinto muito, minha querida!
Mas mais nada poderei fazer!
Perderás o seu lugar!
Mulher vai ao banheiro. Telefone toca. Recepcionista entra.
...


Peça Curtinha 02

A Entrevista
Entrevista de emprego. Paulo entra na sala
RH: Bom dia, sr (consulta folha)...sr. Paulo! Tudo bem?
Paulo:Tud...
RH: Ótimo! O sr., por favor, sente-se. Eu vou ser bem objetivo, o sr. tem, a partir de...agora!, um minuto pra falar sobre o Sr. e me convencer a te contratar.
Paulo: Eu..
RH: Como o sr. sabe, nossa empresa está há mais de 30 anos no mercado e, atualmente, faz parte das 10 melhores empresas para se trabalhar, incluindo deficientes visuais, deficientes físicos, deficientes mentais, mulheres, mulheres grávidas, idosos, estagiários e, claro, homens em geral. Me fale sobre sua vida e o que o Sr. acrescentaria a essa empresa.
Paulo: Eu...
RH: Eu peço que o sr. não tenha medo de falar das suas experiências pessoais, pois aqui valorizamos muito a experiência individual de cada funcionário e é isso que nos faz tão bons. Nós sabemos ouvir nossos funcionários.
Paulo: Eu...
RH: Também gostaria de lembrar que podemos pedir provas de tudo o que o sr. afirmar. Nossa firma preza 100% pela confiança em seus empregados, mas o sr. pode ser questionado a qualquer momento, como forma de manter essa aliança de fidelidade entre empregado e empresa.
Paulo: Eu...
RH: Muito obrigado, sr...(consulta a folha) Paulo. Seu minuto acabou de se esgotar e infelizmente, o sr. não se encaixa no nosso perfil. Tenha um bom dia.
FIM

Peça Curtinha 01

O Fim
Homem 1 em cena, com arma na mão. Ouve-se tiro e entra em cena Homem 2.
H2: Pronto!
H1: Foram todos?
H2: Só faltam nós dois.
H1: Pronto?
H2: Você acha que estamos agindo bem?
H1: Claro. Pronto?
H2: Não somos covardes? Não deveríamos esperar pra ter certeza se realmente acontece?
H1: Vai acontecer. Não tem jeito, nós sabemos disso. Pronto?
H2: Mas e se nós dois esperássemos pra ver se realmente acaba?
H1: E se não acabar? O que faremos? Todas as mulheres já estão mortas. Não poderíamos repovoar o mundo. Ele acabaria com a nossa morte, de qualquer forma. Pronto?
H2: É...acho que sim...no três?
H1: No três.
H1 e H2: Um, Dois...
Homem 1 atira no Homem 2 que cai no chão.
H2: Idiota! O mundo vai acabar e você também vai morrer.
H1: Mas se ele não acabar, eu fico vivo, serei o único, o rei, soberano, dono de tud...
Blecaute.
H1: Merda!
FIM

Momentos da Composição Brasileira 02

Segundo Momento
Mesma descrição do momento acima. Um homem, pensativo, aparenta não saber o que escrever. Olha pela janela e vê, numa construção, alguém passar com um carrinho de mão. Começa a falar o que escreve, como no momento acima.


- Aquele carrinho...de mão...
- Carrinho de mão! Carrinho de mão, carrinho de mão...
- Carrinho de mão, lala...não, não, tá ruim...
- Padá!!!Padá!!
- Carrinho de mão!...Padá!...Padá!...Padá Bá!!
O homem entra numa outra sala, onde vários músicos, segurando instrumentos com o mesmo ar intelecutal, olham pra ele. Brandindo seu papel, o homem grita:
- Gente, encontrei!

Momentos da Composição Brasileira 01

Primeiro Momento
Vemos um homem bem arrumado, fechado em um cômodo, de frente a uma escrivaninha. Com um ar intelectual, ele tem papel e caneta, e tem um olhar pensativo. Aos poucos vai lendo o que escreve. Vemos no papel os seus escritos, divididos em versos, estrofes, com barras, como uma poesia ou letra musical:

- Vem na...na...chegada, regada, pegada...pegada...
- Vem na pegada do mambo...não, não...
- Vem na pegada do bambo...(se anima)
- Vem na pegada do bambo. Bambol...não, falta alguma coisa...do bambo, bambo!
- Vem na pegada do bambo. Do bambo, bambo. Do bambo do bambolê! É isso! 

O que Aconteceria Se... 01

Uma ereção fosse acompanhada do som de um sabre de luz:

- Homem andando na rua, passa uma mulher e ouve-se “wweeewwmmm...”


- Dois amigos estudando (menino e menina), menina abaixa-se para pegar um livro, e ouve-se “wwweeewwmmmmm...”. (Constrangimento)


- Jantar em família, TV ligada, aparece uma rainha de bateria, ouve-se “wweeewwwmmm...”. Todos olham para o filho. Ouve-se novamente “wweeewwmmm...”. Todos olham para o pai constrangido.


- Homem vai cantar uma mulher bonitona na balada. Ouve-se “wweeewwmmm...”. E veio dela.